Via de mão dupla
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Jazz e Reggae se encontram com estilo em Salvador
A SURPRESA:
O Reggae invadiu o Jazz em Salvador, mais precisamente no Teatro ACBEU localizado no Corredor da Vitória. Vosso repórter foi surpreendido com a presença de Ricky HusbandsMike Ellis, chamado Mike Ellis & Bahia Band composta por Marcio Tobias (B.A.) - alto saxophone, Gileno Santana - trompete, Mou Brasil - Guitarra, Munir Hossn - Guitarra, Marcos Sampaio - Baixo, Bira Reis Percussão, Andersosn Souza - percussão, Martinho da Cuica - percusão, Kinho Santos - percussão, Jorge Amorim - bateria (disco), Jorge Brasil - Bateria. Em duas sessões de aproximadamente uma hora cada, Mike Ellis mostrou toda uma mistura entre África, Europa, América do Norte e Brasil numa apresentação que constava com nada menos que 17 músicos no palco simultaneamente. Pode-se falar que a mistura não era apenas musical, já que a banda era formada por representantes do Brasil, Portugal e EUA, caracterizando todo o espetáculo de uma maneira bastante vivaz e autêntica.
HUSBANDS:
A participação de Husbands aconteceu na primeira sessão na música intitulada Bag´s Groove.free style, colocando "um algo mais" de reggae na composição de Milt Jackson. O título Bag´s Groove, vem do apelido de Milt que tinha grandes bolsas de gordura abaixo dos olhos e pode traduzido como “Balanço do Bolsa”. Essa seria também a primeira e única vez em que Miles Davis e o famoso contra baixista Thelonius Monk teriam gravado juntos. A interpretação da Mike Ellis & Bahia Band é notável, cheia de negritude esbanjada nos vocais de Husbands, com delays (ecos) característicos do dub e no balanço hora reggae, hora samba-reggae em cima de uma base jazz bastante densa.
Vale à pena conferir o trabalho realizado com muita pesquisa, que resgata pérolas do jazz com interpretações peculiares e bem adaptadas à nossa cultura. (jamaicano, cantor de reggae) em participação especial no lançamento do disco de Ele recheia a performance com
O Reggae invadiu o Jazz em Salvador, mais precisamente no Teatro ACBEU localizado no Corredor da Vitória. Vosso repórter foi surpreendido com a presença de Ricky HusbandsMike Ellis, chamado Mike Ellis & Bahia Band composta por Marcio Tobias (B.A.) - alto saxophone, Gileno Santana - trompete, Mou Brasil - Guitarra, Munir Hossn - Guitarra, Marcos Sampaio - Baixo, Bira Reis Percussão, Andersosn Souza - percussão, Martinho da Cuica - percusão, Kinho Santos - percussão, Jorge Amorim - bateria (disco), Jorge Brasil - Bateria. Em duas sessões de aproximadamente uma hora cada, Mike Ellis mostrou toda uma mistura entre África, Europa, América do Norte e Brasil numa apresentação que constava com nada menos que 17 músicos no palco simultaneamente. Pode-se falar que a mistura não era apenas musical, já que a banda era formada por representantes do Brasil, Portugal e EUA, caracterizando todo o espetáculo de uma maneira bastante vivaz e autêntica.
HUSBANDS:
A participação de Husbands aconteceu na primeira sessão na música intitulada Bag´s Groove.free style, colocando "um algo mais" de reggae na composição de Milt Jackson. O título Bag´s Groove, vem do apelido de Milt que tinha grandes bolsas de gordura abaixo dos olhos e pode traduzido como “Balanço do Bolsa”. Essa seria também a primeira e única vez em que Miles Davis e o famoso contra baixista Thelonius Monk teriam gravado juntos. A interpretação da Mike Ellis & Bahia Band é notável, cheia de negritude esbanjada nos vocais de Husbands, com delays (ecos) característicos do dub e no balanço hora reggae, hora samba-reggae em cima de uma base jazz bastante densa.
Vale à pena conferir o trabalho realizado com muita pesquisa, que resgata pérolas do jazz com interpretações peculiares e bem adaptadas à nossa cultura. (jamaicano, cantor de reggae) em participação especial no lançamento do disco de Ele recheia a performance com
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Iniciativa e atitude. "Reggae eletrônico" balança a cidade
A INTERVENÇÃO:
Uma tarde diferente foi o que presenciei quando me predispus a fazer uma apuração da última edição do ano do movimento que ganha cada vez mais corpo nas ruas da cidade: o Mutirão Mete-Mão, promovido pelo MiniStéreo Público em parceria com a Zero Sete Um Crew. O primeiro é um grupo peculiar do cenário de música reggae de Salvador enquanto que o outro faz parte do universo do graffiti (estilo de arte de rua, que ganha cada vez mais força na nossa cultura). Composto por um grupo de dj´s e vocalistas, o MP faz do dub (vertente eletrônica da música reggae, daí dj´s e vocais rápidos e ritmados) e suas variações suas principais formas de expressão. Surgido em 2005 o MP é formado por seis integrantes quatro dj´s (chamados selectahs), dois vocais (chamados toasters) além de um técnico de som, peça fundamental para que tudo dê certo: Dudub (Roots Reggae, Dub e Dancehall), Pureza (New Roots e Ragga), RaizDfrenSS (Ragga-JuNgle), Russo e Fael 1. O técnico de som se chama Regivan. Para eles o dia começou cedo, já que a festa estava prevista para ser iniciada às 10h da manhã e só foi terminar pouco após as 20h. Impressionado? Pois é... muito sol na cabeça, muita energia positiva e cultura das mais diversas formas acontecendo ao mesmo tempo: música, dança, graffiti, intervenções circenses (palhaços, malabares -vídeo no final da matéria) e improvisos vocais feitos na hora, além da Esquadrilha da Fumaça que se apresentava na orla e volta e meia, fazia suas perigosas acrobacias para o nosso “camarote” em frente à Igreja de São Lázaro, no local de mesmo nome. Chegando por volta das 15h (impossível comparecer mais cedo devido a um curso de extensão que não aconteceu, mas essa é outra história...), me deparei com a galera mais fiel ao som do grupo e grafiteiros deixando sua marca nas paredes dos bares que permitiam. Obras feitas na hora é só pra quem pode! E o clima melhorava cada vez mais com a chegada das tribos que já são leais seguidoras desse mutirão: rappers, skatistas, os já citados grafiteiros, músicos da cena, artistas de rua, universitários, estrangeiros e muito mais gente. Mas o que chamou a atenção do nosso fotógrafo (que sou eu mesmo...) foram esses caras que transformam paredes vazias em painéis cheios de arte. Através de trabalhos solo ou em conjunto com as crews (nome dado aos grupos de grafiteiros, cada um com nome e identidade própria). Ao contrário do que se pode pensar, a olho nu não enxerguei rivalidade entre eles e sim muita união expressada nos grafites realizados.
(Dancehall e Ragga),
Uma tarde diferente foi o que presenciei quando me predispus a fazer uma apuração da última edição do ano do movimento que ganha cada vez mais corpo nas ruas da cidade: o Mutirão Mete-Mão, promovido pelo MiniStéreo Público em parceria com a Zero Sete Um Crew. O primeiro é um grupo peculiar do cenário de música reggae de Salvador enquanto que o outro faz parte do universo do graffiti (estilo de arte de rua, que ganha cada vez mais força na nossa cultura). Composto por um grupo de dj´s e vocalistas, o MP faz do dub (vertente eletrônica da música reggae, daí dj´s e vocais rápidos e ritmados) e suas variações suas principais formas de expressão. Surgido em 2005 o MP é formado por seis integrantes quatro dj´s (chamados selectahs), dois vocais (chamados toasters) além de um técnico de som, peça fundamental para que tudo dê certo: Dudub (Roots Reggae, Dub e Dancehall), Pureza (New Roots e Ragga), RaizDfrenSS (Ragga-JuNgle), Russo e Fael 1. O técnico de som se chama Regivan. Para eles o dia começou cedo, já que a festa estava prevista para ser iniciada às 10h da manhã e só foi terminar pouco após as 20h. Impressionado? Pois é... muito sol na cabeça, muita energia positiva e cultura das mais diversas formas acontecendo ao mesmo tempo: música, dança, graffiti, intervenções circenses (palhaços, malabares -vídeo no final da matéria) e improvisos vocais feitos na hora, além da Esquadrilha da Fumaça que se apresentava na orla e volta e meia, fazia suas perigosas acrobacias para o nosso “camarote” em frente à Igreja de São Lázaro, no local de mesmo nome. Chegando por volta das 15h (impossível comparecer mais cedo devido a um curso de extensão que não aconteceu, mas essa é outra história...), me deparei com a galera mais fiel ao som do grupo e grafiteiros deixando sua marca nas paredes dos bares que permitiam. Obras feitas na hora é só pra quem pode! E o clima melhorava cada vez mais com a chegada das tribos que já são leais seguidoras desse mutirão: rappers, skatistas, os já citados grafiteiros, músicos da cena, artistas de rua, universitários, estrangeiros e muito mais gente. Mas o que chamou a atenção do nosso fotógrafo (que sou eu mesmo...) foram esses caras que transformam paredes vazias em painéis cheios de arte. Através de trabalhos solo ou em conjunto com as crews (nome dado aos grupos de grafiteiros, cada um com nome e identidade própria). Ao contrário do que se pode pensar, a olho nu não enxerguei rivalidade entre eles e sim muita união expressada nos grafites realizados.
(Dancehall e Ragga),
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